III. ASTÊYA
- A terceira norma ética é astêya, não roubar.
- O praticante do Método não deve se apropriar de objetos, idéias, créditos ou méritos que sejam devidos à outrem.
- É patente que, ao fazer uso em aulas, em entrevistas à órgãos de comunicação e em textos escritos ou gravados de frases, definições, conceitos, métodos ou símbolos de outro professor, seu autor seja sempre honrado através de citação e/ou direito autoral, conforme o caso.
- Desonesto é prometer efeitos que nossas técnicas não podem proporcionar, bem como acenar com benefícios exagerados, irreais ou mirabolantes e, mormente, curas de qualquer natureza: física, psíquica ou espiritual.
- Um professor não deve roubar alunos de outro professor.
- Em decorrência disso, será antiético um professor instalar-se para dar aulas nas proximidades de outro profissional da mesma linha de trabalho sem consultá-lo previamente.
- Considera-se desonesto o professor cobrar preços vis, pois além de desvalorizar a profissão, estará roubando o sustento aos demais professores que dedicam-se exclusivamente ao seu trabalho e precisam viver com dignidade e sustentar suas famílias como qualquer outro ser humano.
- Tal procedimento estaria, ademais, roubando da Humanidade o patrimônio cultural que o Método preserva, já que só poderia ensiná-lo a preços ignóbeis quem tivesse uma outra forma de sustento e, portanto, não se dedicasse a tempo integral ao estudo e ao autoaprimoramento nessa filosofia de vida, o que culminaria numa gradual perda de qualidade até sua extinção total.
A observância de astêya não deve induzir à recusa de prosperidade quando ela representar melhor qualidade de vida, saúde e cultura para o indivíduo e sua família. Contudo, a opulência é um roubo tácito.
*Série de postagens sobre o nosso Código de ética.
Para visualizar a norma anterior, clique aqui.

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